terça-feira, 2 de julho de 2013

"Entrevista": Emilio Dantas elogia a atriz Thais Fersoza. Veja na íntegra.

O ator encarna Benito na novela "Dona Xepa".

Emilio Dantas caracterizado no seu personagem Benito de "Dona Xepa".
Com a fala corrida e os olhos brilhantes, Emilio Dantas é um típico jovem dos dias atuais. Aos 29 anos, o intérprete de Benito em Dona Xepa não consegue fazer uma coisa só ao mesmo tempo. A mania de emendar assuntos, histórias, projetos e planos é marcante. Sabendo disso, o ator optou por morar no Itanhangá, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

"Aqui estou isolado, cercado de verde e sem tevê a cabo. Assim, consigo relaxar", admite, aos risos.

E, com a corrida rotina de gravações, é preciso colocar o pé no freio para não sobrecarregar a cabeça e o corpo.

"O ritmo é muito pesado. Mas eu não me incomodo, estou buscando isso há um tempo e seria desonesto da minha parte reclamar", afirma.

"Quando chego muito acelerado ou até estressado, pego o violão e começo a tocar", confessa o ator, que também toca gaita e saxofone.  
 

Circulando pelo núcleo principal, seu personagem, Benito, é amigo de Édison, de Arthur Aguiar, e apaixonado por Rosália, interpretada por Thais Fersoza, ambos filhos de Dona Xepa, vivida por Ângela Leal.

"Ele não acredita no que falam da Rosália, não admite que ela seja responsável por todas as maldades que atribuem a ela", adianta.

Para o ator, contracenar com Thais é um dos pontos altos de sua carreira.

"Além de linda, ela é muito boa atriz", elogia.

A trama de Gustavo Reiz é o terceiro trabalho de Emilio na emissora. Anteriormente, ele participou de Sansão e Dalila, em 2009, e de Máscaras, em 2012. Sua carreira também passa pelo teatro e pelo cinema. Nos longas Léo e Bia e Teus Olhos Meus e no musical Rock in Rio, o ator ocupou papéis de destaque. Apesar disso, garante que o grande público não costuma o associar aos personagens.

"O maior assédio que eu sofro é da minha avó e das senhoras que moram no prédio dela", diverte-se.  
 

Músico desde a adolescência, Emilio começou a carreira de ator por acaso. Em 2006, participou de um teste para fazer parte do coral de Aldeia dos Ventos, peça de Oswaldo Montenegro.

"Depois de cantar, ele pediu que eu lesse um texto. Eu li, todo torto, engasgado, mas li", relembra, e diz que, embora não tenha gostado, essa leitura rendeu a ele o papel de protagonista da montagem.

A partir daí, enxergou um novo caminho pela frente.

"A diferença entre música e atuação é que uma dá dinheiro e a outra não. Eu queria viver de arte, mas tanto fazia se era cantando ou atuando", completa. 


Entrevista dada ao site O Fuxico.

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